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Sábado, 24 de fevereiro de 2001

Opinião / Perspectivas

O reajuste das tarifas públicas pode colocar em risco a meta de inflação de 4% fixada pelo Governo para este ano?

"O aumento não corresponde à realidade e não pode comprometer a meta da inflação para este ano, pois o Brasil tem de ter indicadores reais para mostrar que elevações de tarifas públicas não prejudicam metas de crescimento. O que foi previsto com as privatizações era que as tarifas seriam mais baixas para os consumidores, mas isto não ocorreu. Enquanto a subida dos preços caminha rapidamente, a redução vem a passos de tartaruga. O reajuste é um absurdo. A população necessita de preços mais baixos".

Vagner Vícter
Secretário Estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo

"Acredito que sim e concordo com a atitude do Banco Central, de manter as taxas de juros em 15,25% ao ano. O aumento das tarifas vai afetar diretamente os custos das empresas e atingirá a renda das famílias, provocando efeito cascata no reajuste dos preços. A posição das autoridades monetárias do País é insuspeita. Elas têm em seu plano de ações o cumprimento de metas da economia e sabem que a elevação nas tarifas de energia influenciará fortemente a cadeia produtiva. Um aumento de aproximadamente 8% nas tarifas públicas provocará uma elevação de um ponto percentual na inflação, tornando a meta do Governo difícil de ser alcançada, mesmo o Banco Central acreditando na hipótese de que não haverá aumento na inflação nos próximos meses".

Horácio Catapreta
Diretor-executivo da Federação Nacional das Empresas de Seguros (Fenaseg)

"O reajuste de energia e dos combustíveis pode afetar a meta do Governo de manter a inflação em 4%, pois poderá causar um efeito multiplicador. O aumento afeta as empresas, que acabam tendo que repassar para os produtos vendidos aos consumidores. O Governo tem de ter cautela, a fase é promissora e não convém carregar a população com aumentos. Energia elétrica todos consomem e o aumento no primeiro semestre gera uma expectativa negativa para as pessoas que têm que pagar vários impostos nesta época. Esses dois fatores influenciaram a decisão do Banco Central, que manteve a taxa de juros em 15,25%, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)".

Antônio César Oliveira
Diretor da Acomp - Consultoria e Treinamento


 

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