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Quinta-feira, 28 de Junho de 2001

Jornal do Lojista

Fundo de reserva: faça o seu

Todo comerciante deve estar preparado para custos extras

Sonilda Lima


Pagamento de horas extras, manutenção e conserto de equipamentos costumam pegar muitos lojistas de surpresa. O ideal, segundo consultores de varejo, é estar preparado, sempre, para qualquer despesa extra. Por isso, é importante montar um fundo de reserva para cobrir os custos com despesas variáveis. Embora caiba a cada comerciante definir o quanto pode ser guardado, o valor não deve ser inferior a 5% do lucro da loja.

É o que defende o consultor de varejo Antônio César Carvalho de Oliveira, da Acomp Consultoria, que tem entre seus clientes empresas como Sendas, Casa Shopping, Berimbau Discos e Quality Shopping. "O cálculo da porcentagem que deve ser destinada para o fundo de reserva vai depender do setor, do nível de automação e informatização da loja, mas não deve ser menor que 5% do lucro", aconselha.

 
 
Antônio César de Oliveira, da ACOMP
Antônio Andrade, professor da PUC no Rio de Janeiro

 
 

Bom planejamento

Para Andrade, quase todas as despesas extras possam ser facilmente identificadas com bom planejamento, mas na prática o mais comum é o lojista encontrar-se desprevenido. "Além das necessidades do dia-a-dia da loja, o contexto econômico atual é outro bom motivo para guardar parte do lucro. As taxas de juros na economia brasileira estão elevadas, sem previsão de diminuição a curto prazo", lembra o consultor econômico da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Alberto Furugem.

A Seglarme Comércio de Equipamentos Eletrônicos, em Jacarepaguá, segue a sugestão de Furugem. Proprietária da loja, Dayse Pinheiro mantém fundo de reserva, embora não tenha definido uma porcentagem fixa mensal. "De acordo com o investimento que pretendemos fazer na loja, separamos quantias maiores ou menores", explica. A lojista, porém, peca ao tentar poupar o fundo de reserva a todo custo, usando-o somente quando o capital de giro não cobre as despesas variáveis. "Primeiro tentamos negociar receitas futuras, adiantando recebimentos ou negociando maiores prazos de pagamentos", diz.

Tirar dinheiro da loja para cobrir as despesas é mais comum que se pode imaginar. É o caso da Ehco Papelaria, no Recreio Shopping. A proprietária, Cláudia de Oliveira, diz que não tem fundo mesmo admitindo que sabe da importância de manter uma reserva. "À medida em que os imprevistos ocorrem, reduzimos o lucro. Assim, a ausência do fundo não compromete o desempenho da loja", diz.

Fazer promoções para gerar caixa rapidamente, adiar pagamentos de taxa e impostos com juros baixos e pedir empréstimos a instituições financeiras são outras medidas geralmente adotadas por lojistas que foram pegos de surpresa sem um fundo de reserva. "Contra isso, o primeiro passo é parar de achar que tudo é imprevisto e começar a planejar as finanças da loja", assinala Antônio Andrade, professor da PUC-RJ.

Cristina Almeida, da Basic Fashion, do Rio Shopping, também concorda com a importância de calcular e reservar determinada quantia todo mês, embora não o faça. "Quando surge uma despesa inesperada, retiro dinheiro do capital de giro para cobri-la", afirma, acrescentando que essas são situações quase inexistentes, uma vez que há um planejamento prévio das despesas variáveis.

Previna-se

>> A maioria das despesas variáveis pode ser prevista. Qual o lojista que não sabe da necessidade de, periodicamente, fazer a manutenção e consertar equipamentos ou mesmo promover uma reforma na loja? As exceções são fatores externos como uma alta inesperada do dólar.

>> Para não ser pego de surpresa, o melhor é formar um fundo de reserva, separando, mensalmente, parte do lucro. O ideal é separar, no mínimo, 5% do lucro da loja a cada mês.

>> Entre os principais erros cometidos pelos lojistas está o de usar o capital de giro para cobrir despesas extras. O capital de giro da loja só deve ser usado quando o fundo de reserva não for suficiente.

>> Fazer promoções para gerar caixa rapidamente, adiar pagamentos de taxa e impostos com juros baixos e pedir empréstimos a instituições financeiras são outras medidas que devem ser evitadas sempre.




Nota: A Seglarme, EHCO Papelaria e Basic Fashion são Clientes da ACOMP.

 

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